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terça-feira, 31 de março de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
ENTREVISTA
Transforme a entrevista oral numa entrevista escrita
A entrevista realizada pelo grupo deverá ser adaptada para o texto escrito
- Procure:
- detectar os interlocutores;
- registar apenas as ideias principais;
- usar a pontuação adequada.
- Evite:
- reproduzir as palavras e frases integralmente;
- reproduzir hesitações e pausas;
- reproduzir informações acessórias.
- Reconstrua as perguntas que estiveram na base desta entrevista truncada.
Há sonhos que não se pode fingir que não existem. António Duarte Silva queria ser marinheiro. Saiu de Portugal e foi à procura desse sonho. Encontrou-o no Mediterrâneo, ao leme de alguns dos veleiros mais bonitos que já se construíram. Primeiro como marujo, depois como arrais, depois ainda como comandante, até se tornar num dos mais conceituados técnicos de restauro de iates clássicos. Teve um percurso de vida que só acontece, para a maioria de nós, nos sonhos.
Entrevista de Gonçalo Cadilhe
in GR, 107
GLOSSÁRIO
- Um arrais é um profissional da marinha mercante encarregue do governo de uma pequena embarcação de pesca. No Brasil, um arraisamador é um desportista náutico habilitado a conduzir embarcações de recreio nos limites da navegação interior.
Arrais – Wikipédia, a enciclopédia livre
pt.wikipedia.org/wiki/Arrais
EXERCÍCIOS INTERATIVOS
PARA NIVELAMENTO - 1º EM
ADJETIVO - GRAU SUPERLATIVO ABSOLUTO SINTÉTICO
SUBSTANTIVO - GÊNERO 01
SUBSTANTIVO - GÊNERO 02
SUBSTANTIVO - SINGULAR E PLURAL
SUBSTANTIVO - PLURAL
SUBSTANTIVO - SINGULAR OU PLURAL
SUBSTANTIVO COMPOSTO - PLURAL
SUBSTANTIVO - GRAU
SUBSTANTIVO- COLETIVOS 01
SUBSTANTIVO - COLETIVOS 02
SUBSTANTIVO - COLETIVOS 03
SUBSTANTIVO- COLETIVOS 04
SUBSTANTIVO- COLETIVOS 05
SUBSTANTIVO - COLETIVOS 06
PREPOSIÇÕES
PREPOSIÇÃO (SOB/SOBRE)
PALAVRAS CRUZADAS
RECURSOS ESTILÍSTICOS
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
Toda comunicação tem como objetivo principal transmitir uma mensagem de maneira eficaz, ou seja, se fazer entender. Não existe uma única maneira de fazer isso. Uma mesma mensagem pode ser transmitida de várias formas, por exemplo, de maneira formal ou informal, com mensagem escrita ou oral, verbal ou através de imagens.
Afinal, como se dá o processo de comunicação?
Para a comunicação ser efetiva, é necessário que seis elementos atuem concomitantemente. Nesta matéria você aprenderá a função e como reconhecer cada um deles. Confira o esquema e a descrição abaixo:
Emissor: aquele que emite a mensagem.
Receptor: aquele a qual a mensagem se destina.
Mensagem: conteúdo transmitido.
Canal: meio utilizado para transmitir a mensagem. No caso da fala, o canal é o ar, no qual as ondas do som são transmitidas; se a mensagem é escrita, o canal é o papel etc.
Código: são os elementos utilizados para codificar uma mensagem. Idiomas e sinais são códigos. Quando falamos ou escrevemos no Brasil, a Língua Portuguesa é o código utilizado. Ao dirigir, placas e as luzes do semáforo são códigos utilizados para sinalizar algo, por exemplo, sabemos que “verde” significa “siga em frente” e “vermelho” significa “pare”. Braile e Libras também são códigos, e assim por diante.
Referente: é o contexto ou situação utilizados para dar sentido a uma mensagem. Nada adianta haver um emissor transmitindo uma mensagem em um determinado código para um receptor através de um canal, todos não estiverem sob um mesmo contexto. Não haverá entendimento. O contexto geralmente é um aspecto cultural, havendo variação dependendo da região, da geração (idade das pessoas envolvidas) etc.
sexta-feira, 27 de março de 2015
SUJEITO COMPOSTO
Casos específicos
Quando no sujeito aparecerem as conjunções ou e nem,
transmitindo ideia de inclusão, o verbo deverá aparecer no plural. Quando
transmitirem ideia de exclusão, o verbo deverá aparecer no singular.
·
Nem a mãe nem o pai conseguem compreender
a filha. (inclusão)
·
Patinação na rua ou patinação no gelo são os
meus esportes preferidos. (inclusão)
·
Pedro ou Heloísa conseguirá vencer
o concurso de matemática. (exclusão)
·
Nem Rio de Janeiro nem Recife será o destino
das minhas próximas férias. (exclusão)
Com as expressões nem um nem outro e ou
um ou outro, o verbo deverá ser escrito preferencialmente no singular,
embora possa aparecer no plural. Contudo, quando há uma ação recíproca, o verbo
deverá aparecer sempre no plural.
·
Nem um nem outro foi à
festa.
·
Nem um nem outro foram à
festa.
·
Nem um nem outro se cumprimentaram de
forma respeitosa.
DISCURSO DIRETO, INDIRETO e INDIRETO LIVRE
Discurso direto
|
Discurso indireto
|
Uso da primeira ou segunda pessoa
-Iremos à igreja, você vai conosco? –
perguntou a menina.
|
Uso da terceira pessoa
A menina disse a sua irmã que iria à
igreja e pergunta-lhe se ela quer ir também.
|
Verbo no presente do
indicativo
Terminamos a tarefa. – disseram as
crianças.
|
Verbo no pretérito perfeito
do indicativo
As crianças disseram que haviam
terminado a tarefa.
|
Verbo no pretérito perfeito
do indicativo
Vocês já terminaram a tarefa? –
perguntou o professor.
|
Verbo no mais-que-perfeito do
indicativo
O professor perguntou se os alunos tinham
terminado a tarefa
|
Verbo no futuro do presente
do indicativo
Vocês terminarão a tarefa em casa.
Indica a professora.
|
Verbo no futuro do pretérito
do indicativo
A professora indicou que os alunos
terminariam a tarefa em casa.
|
Verbo no imperativo
Terminem a tarefa! – insistiu a professora.
|
Verbo no pretérito imperfeito
do subjuntivo
A professora insistiu para que os
alunos terminassem a tarefa.
|
Verbo de elocução acompanhado
de sinal de pontuação.
A professora disse:
- Terminem a tarefa, alunos!
|
Ausência de pontuação.
A professora disse para que os alunos
terminassem a tarefa.
|
Pronome demonstrativo de 1ª
pessoa
-Esta tarefa está bastante difícil! –
exclamou o aluno.
|
Pronome demonstrativo de 3ª
pessoa
O aluno disse que aquela tarefa estava
bastante difícil.
|
Transposição do discurso direto para
o indireto
Do confronto destas duas frases:
"- Guardo tudo o que meu neto escreve - dizia
ela." (A.F. Schmidt)
"Ela dizia que guardava tudo o que o seu neto escrevia."
"Ela dizia que guardava tudo o que o seu neto escrevia."
verifica-se que, ao passar-se de um
tipo de relato para outro, certos elementos do enunciado se modificam, por
acomodação ao novo molde sintático.
a) Discurso direto enunciado
1ª ou 2ª pessoa.
"-Devia bastar, disse ela; eu não me atrevo a pedir
mais." (M. de Assis)
Discurso indireto: enunciado em 3ª pessoa:
"Ela disse que deveria bastar, que ela não se atrevia
a pedir mais"
b) Discurso direto:
verbo enunciado no presente:
"- O major é um filósofo, disse ele com
malícia." (Lima Barreto)
Discurso indireto: verbo enunciado no imperfeito:
"Disse ele com malícia que o major era um
filósofo."
c) Discurso direto:
verbo enunciado no pretérito perfeito:
"- Caubi voltou, disse o guerreiro
Tabajara."(José de Alencar)
Discurso indireto: verbo enunciado no pretérito mais-que-perfeito:
"O guerreiro Tabajara disse que Caubi tinha
voltado."
d) Discurso direto:
verbo enunciado no futuro do presente:
"- Virão buscar V muito cedo? - perguntei."(A.F.
Schmidt)
Discurso indireto: verbo enunciado no futuro do pretérito:
"Perguntei se viriam buscar V. muito cedo"
e) Discurso direto:
verbo no modo imperativo:
"- Segue a dança! , gritaram em volta. (A. Azevedo)
Discurso indireto: verbo no modo subjuntivo:
"Gritaram em volta que seguisse a dança."
f) Discurso direto:
enunciado justaposto:
"O dia vai ficar triste, disse Caubi."
Discurso indireto: enunciado subordinado, geralmente introduzido pela
integrante que:
"Disse Caubi que o dia ia ficar triste."
g) Discurso direto::
enunciado em forma interrogativa direta:
"Pergunto - É verdade que a Aldinha do Juca está uma
moça encantadora?" (Guimarães Rosa)
Discurso indireto: enunciado em forma interrogativa indireta:
"Pergunto se é verdade que a Aldinha do Juca está uma
moça encantadora."
h) Discurso direto:
pronome demonstrativo de 1ª pessoa (este, esta, isto) ou de 2ª pessoa (esse,
essa, isso).
"Isto vai depressa, disse Lopo Alves."(Machado
de Assis)
Discurso indireto: pronome demonstrativo de 3ª pessoa (aquele, aquela,
aquilo).
"Lopo Alves disse que aquilo ia depressa."
i) Discurso direto:
advérbio de lugar aqui:
"E depois de torcer nas mãos a bolsa, meteu-a de novo
na gaveta, concluindo:
- Aqui, não está o que procuro."(Afonso Arinos)
- Aqui, não está o que procuro."(Afonso Arinos)
Discurso indireto: advérbio de lugar ali:
"E depois de torcer nas mãos a bolsa, meteu-a de novo
na gaveta, concluindo que ali não estava o que procurava."
Discurso indireto livre
Na moderna literatura narrativa, tem
sido amplamente utilizado um terceiro processo de reprodução de enunciados,
resultante da conciliação dos dois anteriormente descritos. É o chamado discurso indireto
livre, forma de expressão que, ao invés de apresentar o personagem em sua voz
própria (discurso direto), ou de informar objetivamente o
leitor sobre o que ele teria dito (discurso indireto), aproxima
narrador e personagem, dando-nos a impressão de que passam a falar em uníssono.
Comparem-se estes exemplos:
"Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez
com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve
um momento em que esteve quase... quase!
Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza. Entretanto, qualquer urubu... que raiva... " (Ana Maria Machado)
"D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para que estar catando defeitos no próximo? Eram todos irmãos. Irmãos." (Graciliano Ramos)
"O matuto sentiu uma frialdade mortuária percorrendo-o ao longo da espinha.
Era uma urutu, a terrível urutu do sertão, para a qual a mezinha doméstica nem a dos campos possuíam salvação.
Perdido... completamente perdido..."
Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza. Entretanto, qualquer urubu... que raiva... " (Ana Maria Machado)
"D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para que estar catando defeitos no próximo? Eram todos irmãos. Irmãos." (Graciliano Ramos)
"O matuto sentiu uma frialdade mortuária percorrendo-o ao longo da espinha.
Era uma urutu, a terrível urutu do sertão, para a qual a mezinha doméstica nem a dos campos possuíam salvação.
Perdido... completamente perdido..."
( H. de C. Ramos)
Características do discurso indireto livre
Do exame dos enunciados em itálico
comprova-se que o discurso indireto livre conserva toda a
afetividade e a expressividade próprios do discurso direto, ao mesmo
tempo que mantém as transposições de pronomes, verbos e advérbios típicos do discurso indireto.
É, por conseguinte, um processo de reprodução de enunciados que combina as
características dos dois anteriormente descritos.
1. No plano formal, verifica-se que o
emprego do discurso indireto livre "pressupõe duas
condições: a absoluta liberdade sintática do escritor (fator gramatical) e a
sua completa adesão à vida do personagem (fator estético) " (Nicola Vita
In: Cultura Neolatina).
Observe-se que essa absoluta
liberdade sintática do escritor pode levar o leitor desatento a confundir as
palavras ou manifestações dos locutores com a simples narração. Daí que, para a
apreensão da fala do personagem nos trechos em discurso indireto
livre, ganhe em importância o papel do contexto, pois que a passagem do que
seja relato por parte do narrador a enunciado real do locutor é, muitas vezes,
extremamente sutil, tal como nos mostra o seguinte passo de Machado de Assis:
"Quincas Borba calou-se de exausto, e sentou-se
ofegante. Rubião acudiu, levando-lhe água e pedindo que se deitasse para
descansar; mas o enfermo após alguns minutos, respondeu que não era nada.
Perdera o costume de fazer discursos é o que era."
2. No plano expressivo, devem ser
realçados alguns valores desta construção híbrida:
a) Evitando, por um lado, o acúmulo
de quês, ocorrente no discurso indireto, e, por outro lado, os
cortes das oposições dialogadas peculiares ao discurso direto,
o discurso indireto livre permite uma narrativa mais fluente,
de ritmo e tom mais artisticamente elaborados;
b) O elo psíquico que se estabelece
entre o narrador e personagem neste molde frásico torna-o o preferido dos
escritores memorialistas, em suas páginas de monólogo interior;
c) Finalmente, cumpre ressaltar que o discurso indireto
livre nem sempre aparece isolado em meio da narração. Sua "riqueza
expressiva aumenta quando ele se relaciona, dentro do mesmo parágrafo, com os
discursos direto e indireto puro", pois o emprego conjunto faz
que para o enunciado confluam, "numa soma total, as características de
três estilos diferentes entre si".
Fonte: Celso Cunha in Gramática da
Língua Portuguesa, 2ª edição, MEC-FENAME.
quarta-feira, 25 de março de 2015
Trovadorismo (literatura portuguesa)
REVISÃO
Segundo http://www.soportugues.com.br/: Na Evolução da Língua Portuguesa destacam-se os períodos:
Inicia-se a partir do século XVI, quando a língua se uniformiza, adquirindo as características do português atual. A literatura renascentista portuguesa, notadamente produzida por Camões, desempenhou papel fundamental nesse processo de uniformização. Em 1536, o padre Fernão de Oliveira publicou a primeira gramática de Língua Portuguesa, a "Grammatica de Lingoagem Portuguesa". Seu estilo baseava-se no conceito clássico de gramática, entendida como "arte de falar e escrever corretamente".
HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA LÍNGUA
1ª Época Medieval
Trovadorismo: corresponde à primeira fase da história de Portugal e está intimamente ligado à formação do país como reino independente. O conjunto de suas manifestações literárias reúne os poemas feitos por trovadores para serem cantados em feiras, festas e castelos nos últimos séculos da Idade Média.
O trovadorismo reflete o ambiente religioso e as relações de poder típicos da Idade Média – caracterizados, principalmente, pela visão teocêntrica de mundo e a servilidade do homem perante a Igreja.
A produção trovadoresca se desenvolveu na região de Castela, Galícia, Leão e Aragão (todas na atual Espanha) entre o final do século XII e meados do século XIV. Ela constitui amplo repositório de informações não apenas literárias, mas também históricas. A produção trovadoresca gravitou sempre em torno da corte e refletia as regras do amor cortês, tendo sido produzida por nobres no ambiente palaciano. Portanto, não há como relacioná-la às camadas mais baixas da sociedade.
Poesia trovadoresca: pode ser dividida em dois gêneros: lírico e satírico. O gênero lírico se subdivide em duas categorias (cantigas de amigo e cantigas de amor) e o satírico é caracterizado pelas cantigas de escárnio e cantigas de maldizer.
Cantigas de amor: o trovador assume um eu-lírico masculino e se dirige à mulher amada como uma figura idealizada e distante. Ele se coloca na posição de fiel vassalo, a serviço de sua senhora - a dama da corte -, fazendo desse amor um objeto de sonho, distante e impossível.
Cantigas de amigo: têm origem popular, eu-lírico feminino e marcas evidentes da literatura oral (reiterações, paralelismo, refrão e estribilho). Esses recursos, típicos dos textos orais, facilitam a memorização e execução das cantigas.
Cantiga de escárnio: são composições em que se critica alguém através da zombaria do sarcasmo. Trazem sátiras indiretas por encobrir a agressividade através do equívoco e da ambiguidade.
Cantigas de maldizer: apresentam sátira direta, contundente e clara. Muitas vezes, há trechos de baixo calão e a pessoa alvo da cantiga é citada nominalmente.
Segundo http://www.soportugues.com.br/: Na Evolução da Língua Portuguesa destacam-se os períodos:
1) Fase Proto-histórica
Compreende o período anterior ao século XII, com textos escritos em latim bárbaro (modalidade usada apenas em documentos, por esta razão também denominada de latim tabeliônico).
2) Fase do Português Arcaico
Do século XII ao século XVI, compreendendo dois períodos distintos:
a) do século XII ao XIV, com textos em galego-português;
b) do século XIV ao XVI, com a separação entre o galego e o português.
3) Fase do Português Moderno
HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA LÍNGUA
1ª Época Medieval
Trovadorismo: corresponde à primeira fase da história de Portugal e está intimamente ligado à formação do país como reino independente. O conjunto de suas manifestações literárias reúne os poemas feitos por trovadores para serem cantados em feiras, festas e castelos nos últimos séculos da Idade Média.
O trovadorismo reflete o ambiente religioso e as relações de poder típicos da Idade Média – caracterizados, principalmente, pela visão teocêntrica de mundo e a servilidade do homem perante a Igreja.
A produção trovadoresca se desenvolveu na região de Castela, Galícia, Leão e Aragão (todas na atual Espanha) entre o final do século XII e meados do século XIV. Ela constitui amplo repositório de informações não apenas literárias, mas também históricas. A produção trovadoresca gravitou sempre em torno da corte e refletia as regras do amor cortês, tendo sido produzida por nobres no ambiente palaciano. Portanto, não há como relacioná-la às camadas mais baixas da sociedade.
Poesia trovadoresca: pode ser dividida em dois gêneros: lírico e satírico. O gênero lírico se subdivide em duas categorias (cantigas de amigo e cantigas de amor) e o satírico é caracterizado pelas cantigas de escárnio e cantigas de maldizer.
Cantigas de amor: o trovador assume um eu-lírico masculino e se dirige à mulher amada como uma figura idealizada e distante. Ele se coloca na posição de fiel vassalo, a serviço de sua senhora - a dama da corte -, fazendo desse amor um objeto de sonho, distante e impossível.
Cantigas de amigo: têm origem popular, eu-lírico feminino e marcas evidentes da literatura oral (reiterações, paralelismo, refrão e estribilho). Esses recursos, típicos dos textos orais, facilitam a memorização e execução das cantigas.
Cantiga de escárnio: são composições em que se critica alguém através da zombaria do sarcasmo. Trazem sátiras indiretas por encobrir a agressividade através do equívoco e da ambiguidade.
Cantigas de maldizer: apresentam sátira direta, contundente e clara. Muitas vezes, há trechos de baixo calão e a pessoa alvo da cantiga é citada nominalmente.
segunda-feira, 16 de março de 2015
IDESP
IDESP DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
| ||||
ANO
|
IDESP 5º ano EF
|
IDESP 9º ano EF
|
IDESP 3º ano EM
|
3º ano EM
ILZA IRMA
|
2007
|
0
|
2,73
|
1,44
| |
2008
|
3,55
|
2,75
|
2,11
|
1,57
|
2009
|
4,22
|
3,08
|
1,96
|
1,39
|
2010
|
4,37
|
2,66
|
1,91
|
1,22
|
2011
|
4,61
|
2,78
|
1,96
|
1,66
|
2012
|
4,61
|
2,74
|
2,2
|
1,4
|
2013
|
4,36
|
2,82
|
2,12
|
3,96
|
2014
|
3,88
| |||
2015
|
terça-feira, 3 de março de 2015
Mãos na massa
O texto argumentativo, especialmente as dissertações estudadas ao longo do Ensino Médio, geram dúvidas e inseguranças nos alunos.
TEMA: Redução da maioridade penal.
QUESTÃO POLÊMICA: a Redução da maioridade penal combateria a violência juvenil? Acreditam que a medida diminuiria os índices de violência? Para eles, alguém com 16 anos já pode ser encaminhado a uma cadeia convencional?
Textos para sensibilização sobre o tema:
Maioridade Penal aos Seis. Afinal, Nessa Idade Eles Já Se Vestem Sozinhos, disponível no Blog do Sakamoto.
Textos para reconhecimento do gênero:
Sobre o Impeachment (VEJA, 2414, 25 de fevereiro de 2015), disponível do Acervo Digital de Veja a partir de 27 de fevereiro de 2015 - discute a possibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Brasileiro Bonzinho? (VEJA 2318, 24 de abril de 2013).
Fazer pesquisa - Individualmente ou em dupla
Pesquisar textos e dados a favor e contra a redução da maioridade penal. Neste momento, não importa o ponto de vista que defendam, mas os dados que possam justificar tanto um quanto outro argumento.
Texto na norma culta. As gírias, expressões e abreviaturas devem ser evitadas, a não ser que estejam relacionadas ao tema e sejam necessárias para a argumentação.
segunda-feira, 2 de março de 2015
TEMA: A LEI MARIA DA PENHA
Projeto de produção textual
Texto expositivo
Elaborem, em grupo, um texto no qual exponham o que aprenderam sobre a Lei Maria da Penha. Para isso faça as consultas que achar conveniente.
1. deem um título
2. sejam claros
3. definam a premissa
4. organizem os parágrafos de acordo com a ordem tradicional nesse tipo de texto: introdução, desenvolvimento e conclusão.
5. usem a norma-padrão da língua portuguesa
Textos para sensibilização
Há muitas questões que precisam ser discutidas ligadas à saúde feminina. Essa matéria da Revista Fórum nos leva a refletir sobre o tráfico de mulheres, o estupro e o aborto.
Apesar de serem questões “polêmicas”, não podemos polarizar a discussão em certo ou errado, contra ou a favor. Por exemplo, como o tráfico de pessoas e o aborto são ações ilegais, há uma dificuldade em computar oficialmente o número de casos. Com isso, se torna mais difícil criar políticas públicas que auxiliem nas problemáticas e consequências negativas.
Todos esses casos devem ser tratados, além de questões jurídicas, como questões médicas, já que envolvem a saúde da mulher.
http://image.slidesharecdn.com/valriadiezixcongressolmp-130802141838-phpapp01/95/valria-diez-ix-congresso-lmp-6-638.jpg?cb=1375471199
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