sábado, 28 de setembro de 2013

PROJETO CARTA DE CAMINHA

PROJETO: 07.10 A 15/10
Proposta para grupo
Sequência didática:
• apresentação do gênero relato de experiência vivida;
• interpretação de relatos de experiência vivida;
• confronto do relato de experiência vivida com ficção;
• exibição de vídeo;
•produção de um relato de experiência vivida/ficção (fase de preparação, produção e revisão). 

Caros alunos,
IMAGINEM-SE NESTA SITUAÇÃO:
um dia, ao invés de encontrarem-se no ano de 2013, vocês (mantendo os conhecimentos de que dispomos em nossa época) estarão em abril de 1500, participando de alguma forma do seguinte episódio relatado por Pero Vaz de Caminha:
“Viu um deles [índios] umas contas de rosário, brancas; acenou que lhas dessem, folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço. Depois tirou-as e enrolou-as no braço e acenava para a terra e então para as contas e para o colar do capitão, como que dariam ouro por aquilo. Isto tomávamos nós assim por o desejarmos; mas se ele queria dizer que levaria as contas e mais o colar, isto não queríamos nós entender, porque não lho havíamos de dar.”
(Caminha, Pero Vaz de. Carta a El Rey Dom Manuel.)
Redija uma narrativa em 1ª pessoa. (singular ou plural)
Nessa narrativa, você (s) deverá (ão):
a) participar necessariamente da ação;

b) fazer aparecer as diferenças culturais entre as três partes: você, que veio do final do século XXI, os índios e os portugueses da época do descobrimento.

Esperava-se que o aluno, considerando os conhecimentos de alguém do início do século XXI, construa um narrador que participe de alguma forma do episódio narrado por Caminha. Assim sendo, espera-se que sejam exploradas, de forma relevante, as diferenças culturais entre portugueses, indígenas e alguém dos dias de hoje, observáveis, por exemplo, em fatos como os seguintes:
● os portugueses aliavam aos interesses econômicos um certo intuito religioso. Eram católicos e pretendiam, ao conquistar a terra, cativar os nativos para sua religião. Daí a presença dos elementos ligados à liturgia católica: a cruz, o rosário, etc.
● embora não entendessem com que tipos de seres estavam lidando (até que ponto seriam humanos?), os portugueses sempre viram nos índios seres menos dotados e facilmente enganáveis;
● os portugueses não concebiam seres sem malícia e sem noção de pecado e, por isso, espantavam se de ver os índios nus, a viver sem nenhum constrangimento;
● ao defrontarem-se com os brancos com suas vestes e embarcações vistosas, os índios acreditavam que eles viessem de um mundo superior (dos deuses) e que, por isso, eles detivessem poderes mágicos.
        
       
Intertextualidade:
13/10/2013 04:14
Bruno Mazzeo é um repórter que 'testemunha' a chegada dos portugueses ao Brasil e 'entrevista'
personagens históricos, como Pero Vaz de Caminha, Pedro Álvares Cabral e o rei de Portugal.


REFERÊNCIA
Proposta de redação  (UNICAMP - 1999) in http://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/2000/download/ comentadas/CadernoQuestoes_fase1.pdf

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Sobre meus 60 anos

 

"Só uma coisa a favor de mim eu posso dizer: nunca feri de propósito. E também me dói quando percebo que feri. Mas tantos defeitos tenho. Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa. Embora amor dentro de mim não falte."
Clarice Lispector.

ENQUETE LITERÁRIA

Enquete sobre Práticas Leitoras dos alunos da EMI Profª Ilza Irma Moeller Cóppio, Diretoria de Ensino de São José dos Campos/SP. - 2013 - Profs Katty Rasga e Ivanilda Vanelli.

ENQUETE

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

terça-feira, 17 de setembro de 2013

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

terça-feira, 3 de setembro de 2013

OFICINA DE CONECTIVOS


Alunos do 1º D, da EE Ilza Irma, São José dos Campos, SP. Oficina de Produção de Texto. Artigo de Opinião - CONECTIVOS

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO - OFICINA: CONECTIVOS 02




Alunos do 1º B, EE Ilza Irma, São José dos Campos/SP. Oficina sobre CONECTIVOS.

8 Dicas para escrever um Conto

 1. Escolha uma situação
A situação não precisa ser uma história completa, basta ser um acontecimento, como, por exemplo:uma bola no telhado, uma batida de carro, uma pessoa acordando após um sonho. Enfim, um momento no tempo; uma pintura. Esse será o início do teu conto, ou seja, a narrativa começará a partir daquele evento.
2. Apresente o evento
Essa é uma das partes que eu mais gosto. É nesse momento que você começará a sair da realidade para ficção, ou seja, é neste ponto que sua narrativa deixa de lado os fatos reais para entrar numa realidade totalmente diferente do evento observado, onde ganhará um personagem e um ambiente. Nesse momento, portanto, é a hora que você pode tudo!
2.1 Descreva o evento
A descrição ajuda tanto o leitor quanto o escritor. É através dela que você poderá dividir o mesmo ambiente com o personagem e o leitor; é aquele momento mágico onde a tua imaginação ganha asas e cria um mundo totalmente novo e inesperado. Assim, se o seu momento for, por exemplo, uma batida de carro, descreva a batida e introduza o teu personagem na situação.
Você pode querer ser detalhista, descrevendo os cacos de vidros, a gritaria, as sirenes das ambulâncias, o alvoroço formado… Enfim, permitir que o leitor entre na tua imaginação. Porém, não perca muitas linhas com isso; descreva o ambiente para que o seu leitor possa entrar na história como um observador. Se a descrição for muito longa, pode ser que seu leitor acabe desistindo da leitura antes do grande final.
2.2 Não descreva o evento
Apesar de gostar muito da descrição, para se iniciar o conto não é necessário o uso da descrição. Utilize o evento somente para dar início à narrativa, deixando, caso queira, a descrição para uma outra situação.
Assim, imagine que a batida ocorreu diante de uma barbearia e que o seu personagem principal é o barbeiro ou o cliente que aguardava sua vez. Daí, devido à batida, o personagem principal, ao sair para ver o que havia acontecido, não percebeu que seu celular havia caído atrás do banco onde estava sentado. Então, por exemplo, seu conto poderia começar da seguinte forma: Cláudio não teria como imaginar que aquela batida seria o início de um péssimo dia…  
3. Fuja do óbvio 
Normalmente, sempre imaginamos o óbvio. Acredito que, ao ler o exemplo da batida, você imaginou que o personagem principal seria um dos envolvidos no acidente, estou certo? Se acertei, não se preocupe, isso é normal, aliás, esse exemplo foi proposital, justamente para explicar esta terceira dica.
O evento só serve para iniciar a narrativa, pouco importa se o seu personagem é, ou não, um dos envolvidos, o importante é que você não fique preso ao que 90% das pessoas pensariam. Veja que a batida somente serviu para dar início ao exemplo, pois, o personagem não estava envolvido diretamente com o evento. Aliás, uma batida de carro pode dar início a vários contos! A quantidade de pessoas envolvidas indiretamente com a batida, dependendo da cidade, pode chegar a mais 30. Portanto, não se deixe enganar pelo óbvio, lembre-se: o momento da apresentação do evento é o mais interessante e divertido, onde TUDO pode acontecer.
4. Desenvolvimento da narrativa
Agora que você já apresentou seu personagem, já situou ele no tempo e no espaço, vem a parte que mais exige da sua imaginação, ou seja, a criação da narrativa, propriamente dita. Nessa parte você deverá narrar os acontecimentos posteriores à situação inicial; portanto, Cláudio (personagem de nosso exemplo) voltará para a barbearia, cortará o cabelo e seguirá a sua vida, cuja narrativa caberá a você.
Ao dizer que a batida de carro seria o início de um péssimo dia, você já deixou o leitor curioso, logo, os acontecimentos posteriores terão que caminhar para justificar o motivo da curiosidade, isto é, o péssimo dia. Mantenha sempre a concisão e a precisão na narrativa. Por exemplo, se o “péssimo dia” foi causado pela batida, Cláudio, ao esquecer o celular na barbearia, não recebeu as ligações de sua esposa, uma mulher extremamente ciumenta, que acabará sofrendo um acidente de carro porque teve uma crise de ciúmes quando não conseguiu conversar com seu marido.
Veja que este poderia ser o final da sua narrativa, um final que seu leitor não imaginará com tanta facilidade, pois, sendo uma mulher ciumenta, o óbvio seria a morte de algum personagem. Logo, tendo nas mãos a cartada final, você deve conduzir o leitor durante todo o trajeto até que, finalmente, ele chegue ao fatídico momento.
5. Use diálogos
Os diálogos são essenciais para apresentar o personagem. Com ele, você pode abusar de erros gramaticais, caso queira demonstrar que o seu personagem não possui uma educação elevada; pode demonstrar que o seu personagem é mais introspectivo, mais extrovertido, mais brincalhão… Enfim, é uma forma de ajudar na elaboração do personagem, deixando a cargo do leitor a criação psicológica do personagem, por exemplo. Você pode evitar a descrição direta do personagem através dos diálogos. Portanto, não subestime os diálogos, eles são excelentes ferramentas para quebrar a ligação entre o narrador e o personagem.
6. Anote suas ideias
Muitos acreditam que são inspirados por Deus e, portanto, não precisam de mais nada além de um simples papel e caneta. Não acredite nisso! Apesar de existirem, esses casos são raros. O trabalho de um escritor é 99% de pesquisa e 5% de inspiração, como diz o dito popular. Por mais simples que possa parecer, escolher uma situação não garante a continuidade do conto, causando-nos o tão preocupante “bloqueio mental” e suas consequências.
O maior problema ao escrever um Conto não está no início, nem no desenvolvimento, mas no final, pois, se ele tem que surpreender de alguma forma o leitor, encontrar essa surpresa poderá demorar bastante, causando desconforto ao escritor que, misturado com o bloqueio causado pela insegurança, impedirá o desenvolvimento da história. Portanto, uma forma de evitar essas “travadas” é manter as suas ideias sempre anotadas, mesmo as mais absurdas. Um caderno cheio de ideias são práticos na hora de finalizar o conto, pois, muitas vezes, o final de um determinado conto pode estar no começo de outro e vice-versa. Então, não deixe de anotá-las! Além do mais, pode ser que outros contos estejam prontos para surgirem dessas anotações. ;)
7. O Final
O final de um Conto deve trazer uma euforia, uma excitação. Não precisa ser rebuscado, basta ser inesperado, algo que o leitor não estava esperando ou, pelo menos, que não fosse tão óbvio, como, por exemplo, o final do nosso exemplo, onde a esposa de Claudio morre em um acidente de carro, aliás, um final com a mesma situação que gerou toda a história. Essa estrutura cativa o leitor, deixando ele pensativo e ávido para deixar seu comentário. ;)
Para começar a escrever um Conto, basta vontade, boa imaginação e alguma situação.
Espero que essas dicas possam ajudá-los de alguma forma. O intuito deste post não foi criar uma regra, uma fórmula de como escrever um conto, mas, dar uma orientação e algumas ferramentas para que você possa escrever seus textos.

Referência:

PROJETO ARTIGO DE OPINIÃO - RECONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO

Sequência didática:
• LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES SOBRE O GÊNERO
 PRODUÇÃO DO 1º TEXTO - Tema aborto
• DESCRIÇÃO DO GÊNERO
• CONFRONTO DO ARTIGO DE OPINIÃO COM NOTÍCIA - FATO/OPINIÃO
• LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM DIFERENTES SUPORTES
• RECONHECIMENTO DO CONTEXTO DE PRODUÇÃO
• RECONHECIMENTO DO CONTEÚDO TEMÁTICO (TESE /CONTEXTUALIZAÇÃO /POSIÇÃO /OPINIÃO) + ARGUMENTOS + CONCLUSÃO (RETOMA A TESE E PROPOSTA DE SOLUÇÃO)
• RECONHECIMENTO DA FORMA COMPOSICIONAL
• EXPLORAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO
• OFICINAS - ORGANIZADORES ARGUMENTATIVOS (CONECTIVOS)- ORGANIZADORES TEXUAIS - TIPOS DE ARGUMENTOS - MODALIZADORES - VOZES QUE CIRCULAM NO TEXTO
• CORREÇÃO DA 1ª PRODUÇÃO DO COLEGA - USANDO DESCRITORES DO SARESP E TABELA 01 ESPECÍFICA DO GÊNERO
 PRODUÇÃO DE ARTIGO DE OPINIÃO -  TEMA LIVRE


OFICINA 6 - 1º A - EE Ilza Irma - LEITURA E RECONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO TEXTUAL "ARTIGO DE OPINIÃO". Texto lido: Natal: Noiva do Sol, Amante da Prostituição de Taiana Cardoso Novais, finalista na Olimpíada de Língua Portuguesa de 2012.

PROJETO ARTIGO DE OPINIÃO - TIPOS DE ARGUMENTO

5ª OFICINA

Alunos, do 1º EM "C", da EE Ilza Irma, São José dos Campos, refletindo sobre tipos de argumentação: 

  • de autoridade, 
  • de exemplo, 
  • de provas, 
  • de dados, 
  • de princípio ou crença pessoal, 
  • de causa e consequência (explicação e exemplo)